Cidades

30/03/2019 Simulado de evacuação de emergência, em Santa Bárbara, dura 53 minutos

Coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Flávio Godinho, elogiou a duração do procedimento, bem abaixo das 2h36, tempo que a mancha de inundação leva para chegar ao território do Município, em caso de rompimento da Barragem

Na tarde de ontem (29), a população de Santa Bárbara, moradora das proximidades do leito dos rios Santa Bárbara e Conceição participaram de um Simulado de Evacuação de Emergência. A simulação começou, pontualmente, às 15h e envolveu moradores da sede e dos distritos de Barra Feliz e Brumal.

No horário combinado, um carro com megafones começou a andar pelas ruas das possíveis áreas atingidas, anunciando que aquele era um simulado de rompimento de barragem e pedindo para as pessoas se deslocarem para o ponto de encontro mais próximo. O veículo também ecoou barulhos sonoros, a fim de chamar atenção das pessoas envolvidas.

Ao chegarem aos pontos de encontro, os moradores eram recebidos por representantes da Defesa Civil Estadual, Defesa Civil Municipal e funcionários da mineradora Vale, que estavam fazendo um registro dos participantes do simulado.

Neste contexto, a população foi orientada, em caso do rompimento da barragem Sul Superior, da mina Gongo Soco, a levar, no máximo, pertences essenciais e que cabem numa sacola de mão, como documentos pessoais, por exemplo. Na ocasião, as pessoas receberam uma espécie de pasta plástica, para este fim.

Às 15h53 o simulado foi encerrado, e teve uma avaliação positiva por parte do coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, o tenente-coronel Flávio Godinho, pois a duração foi abaixo das 2h36, tempo que a mancha de inundação levaria para chegar ao território do Município. Na sede, o tempo de chegada é de 3h30.

A barragem está a cerca de 30 km do ponto de maior aglomeração de atingidos, na sede de Santa Bárbara e o contingente de pessoas afetadas no Município, isto é, próximas ao leito do rio é de, aproximadamente, 6% da população total. Em virtude dessas evidências, optou-se por não decretar feriado e manter, também, a simulação da maneira mais fidedigna possível, visto que, não se sabe a hora que a Barragem pode romper. Logo, assim como o Estudo de Inundação da Mineradora, considerou-se o cenário mais complexo, com a população nas ruas, em sua rotina normal do dia a dia. 

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