A primeira reunião extraordinária do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (CODEMA), em Coronel Fabriciano, rendeu boas notícias para a população da cidade: a aprovação da construção das elevatórias de esgoto nos bairros Mangueiras e Amaro Lanari e a liberação para construção da ponte do bairro Sílvio Pereira I, antiga reivindicação dos moradores.
A estrutura da ponte foi seriamente comprometida nas chuvas de 2013 e as obras feitas até o momento foram paliativas. O projeto de execução da nova ponte estava parado, aguardando resolução do Conselho, que aprovou a intervenção ambiental.
A obra será executada com recurso já disponibilizado pelo Ministério das Cidades, através de convênio junto à Caixa Econômica Federal. Já as elevatórias fazem parte do pacote de obras previsto no contrato de concessão de água e esgoto da Copasa.
A ação dos conselheiros marca um novo tempo nas relações do poder público com a comunidade e o meio ambiente, em busca da geração de emprego e renda, impulsionando novas obras e a retomada de projetos paralisados, como é o caso das elevatórias e da ponte. O Codema tem poder para tratar e aprovar intervenções ambientais que geram benefícios para o município e tem o dever de zelar pela preservação ambiental e proteção da ecologia.
CONDICIONANTE
As condicionantes são espécies de imposições do conselho para a liberação de obras que trazem impactos ambientais na cidade ou formas de compensação pelo uso do espaço público. A gestão do prefeito Dr. Marcos Vinícius determinou reestudo das condicionantes que nos anos anteriores travavam obras ou impediam a aprovação de projetos. Uma dessas condicionantes está ligada à construção das elevatórias que vão bombear o esgoto da cidade até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), e fica no limite de Fabriciano e Timóteo. As obras foram projetadas a menos de 100 metros do curso d’água. O governo anterior solicitou 9 km de ciclovia na Avenida Rubens Siqueira Maia, entre o Mangueiras e o Amaro Lanari como condicionante para as elevatórias. A COPASA propôs 1,9km de ciclovia. “Nós resolvemos o impasse, conversamos, discutimos e chegamos a um acordo para que a ciclovia seja de 3,8 quilômetros; nós pensamos na cidade e todos saíram ganhando”, informou Josiane Martins, Gerente de Meio Ambiente da Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente e também Presidente do Codema, satisfeita com o acordo fechado na reunião do Conselho.
