Cento e quarenta anos depois, o ‘Globo Repórter’ refaz a viagem do imperador D. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina rumo a Minas Gerais. No programa desta sexta-feira (14), a equipe percorre de trem estradas esquecidas, contempla cachoeiras, atravessa rios a cavalo, aquedutos de pedra e praias de areia fina até chegar ao Santuário do Caraça. Distante duas horas de Belo Horizonte, o santuário foi erguido no século XVIII, no centro de 10 mil hectares de floresta protegida, cercado com alta diversidade de vida selvagem, incluindo cervos, aves, onças, antas e o lobo-guará, símbolo do parque.
“Fizemos plantão nas madrugadas para registrar o movimento do lobo, da anta e dos cachorros do mato no santuário. Os animais se alimentam na entrada da igreja, diante de todos. Gente do mundo inteiro vem conferir essa cena de perto”, adianta a repórter Liliana Junger. “Fazer essa viagem num momento como o que vivemos atualmente é um respiro. Partimos em busca da natureza, de aventura, das cachoeiras. Da água do Caraça, mais oxigenada e, portanto, mais revigorante, onde o imperador gostava de se banhar. O lugar tem uma energia muito intensa, uma sensação de paz”, complementa a repórter.
Trechos do diário feito por D. Pedro II durante essa viagem também estão presentes no programa, intercalados aos cenários que encantaram o imperador: o canto das aves, as espécies de flores e plantas que só existem nessa região, incluindo uma com cheiro de tutti-frutti, as espécies de anfíbios e répteis encontradas apenas em grandes altitudes e o enorme rosto que se forma nas montanhas e dá nome à serra: Caraça.
O ‘Globo Repórter’ vai ao ar na noite de sexta-feira (14), logo após a novela ‘Império’.