A memória da população parece estar curta, esqueceram-se dos inúmeros casos de dengue dos anos anteriores e mais uma vez estamos vivendo o mesmo problema como se fosse algo que não dependesse de nós.
A dengue não é só uma questão de saúde pública, mas também de educação e ação. O mosquito tem as casas como local preferencial para colocar seus ovos, e a estratégia mais eficaz de controle e prevenção é, justamente, a eliminação desses focos. Para isso, é necessário incluir na rotina diária algumas medidas simples, como: verificar acúmulo de água em calhas, ralos, bandejas de geladeira e ar-condicionado, entre outros locais, e a vedação adequada da caixa d’água.
Só para ajudar o cidadão que ainda não fez sua parte, é bom relembrar a quantidade de casos confirmados de dengue nos últimos anos em Minas Gerais: em 2016, foram 519.050; em 2017, 25.933; em 2018, 29.369; e agora, em 2019, já são 165.856 casos.
Quando se fala em dengue, lembra-se de saúde pública, e fica fácil transferir a responsabilidade para as autoridades, porém, o combate ao Aedes aegypti requer mais dos cidadãos do que eles pensam. Além de cobrar dos gestores municipais, estaduais e federais é preciso assumir a responsabilidade para si e fazer a parte que lhes cabe.