Era madrugada do dia 28 de maio de 1968, quando um pequeno fogareiro elétrico, esquecido ligado, inflamou e deu início ao incêndio que marcaria o último dia do tradicional colégio do Caraça, em Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais.
O incêndio que começou pequeno, atingiu grandes proporções e destruiu o prédio onde funcionava o colégio interno no santuário. Biblioteca, enfermaria, oficina, dormitórios, os pertences dos alunos, quase tudo foi consumido pelo fogo. Nenhuma pessoa ficou ferida ou morreu, mas naquela madrugada a maior vítima foi o colégio, que após o incêndio nunca mais voltou a funcionar.
Parte das ruínas, que era de tijolos desabou, a edificação que era de pedra foi a que resistiu. É ela que foi restaurada e hoje abriga o museu, que contém pertences, documentos e muita história sobre o santuário, que teve entre seus maiores admiradores o imperador Dom Pedro II.
Além do museu, o complexo do Caraça conta hoje com hotel, biblioteca, RPPN, fazenda com produção de frutas, hortaliças, leite, queijos, gado leiteiro, restaurante, lanchonete, loja de conveniência e produtos artesanais da região, vinícola, doceria, igreja, auditório para eventos, pinacoteca, além de toda a área verde com trilhas e cachoeiras. A área total do Parque do Caraça é 119.211.384 m2 (cento e dezenove milhões, duzentos e onze mil e trezentos e oitenta e quatro metros quadrados) ou 11.921,14 hectares.