Polícia

31/01/2017 Grupo de bandidos explode caixas eletrônicos e incendeiam ônibus na BR-381

Bandidos armados com fuzis explodiram caixas eletrônicos de duas agências bancárias em Cambuí, no Sul de Minas, durante a madrugada desta terça-feira. O grupo, formado por cerca de dez pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), ainda ateou fogo em um caminhão na BR-381, para dificultar a perseguição.

De acordo com informações da PM, os crimes aconteceram por volta de 3h30. Os suspeitos chegaram em pelo menos três carros à Rua João Moreira Sáles, no centro de Cambuí, onde estão as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco Santander, e efetuaram disparos de armas de fogo, inclusive de fuzis, para o alto. Enquanto parte do grupo efetuava os disparos, outros colocavam os dispositivos nos caixas. Os bancos ficaram destruídos com a explosão. A PM ainda não sabe precisar qual a quantia roubada ou se as estruturas dos prédios ficaram danificadas.

Após as explosões, os bandidos fugiram e na BR-381, que fica bem próximao ao local dos roubos, atravessaram um veículo de carga na rodovia e atearam fogo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do caminhão relatou que foi abordado por um carro pequeno. Os suspeitos o orientaram a atravessar o veículo na pista e desembarcar. Depois, com ajuda de um líquido inflamável, atearam fogo. O caminhão levava uma carga de madeira.

Ninguém ficou ferido com as chamas, entretanto, o incêndio causou um congestionamento que durou até a manhã desta terça.

Investigação

A Polícia Militar de Cambuí iniciou os levantamentos do caso, porém, até o momento ninguém foi preso ou identificado. No entanto, a PM encontrou dois dos carros usados na ação criminosa. Um Toyota SW e Volkswagen Gol foram localizados nesta terça-feira, o primeiro na Zona Rural de Senador Amaral, cidade próxima a Cambuí, e o segundo na Zona Rural da própria cidade.

Outra vez

Segundo a PM, cerca de 15 dias atrás, um crime semelhante aconteceu na cidade. Um grupo de bandidos explodiu um caixa eletrônico de um hipermercado. Os militares acreditam que os crimes podem estar conectados, porém afirmam que somente as investigações da Polícia Civil e da Polícia Federal (PF), poderão confirmar a relação dos casos.  

EM

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