Polícia

20/11/2016 Laudo aponta que morte da menina Ana Clara pode ter sido por asfixia

Tristeza e revolta marcaram o velório e o sepultamento da menina Ana Clara Pereira Gonçalves, de cinco anos, na tarde deste sábado (19). Centenas de pessoas acompanharam as duas cerimônias. A criança foi achada morta na tarde de sexta-feira (19) em uma área rural. Ela estava enterrada em uma cova rasa, após ficar desaparecida por seis dias. Por causa do estado avançado de decomposição, o velório ocorreu com o caixão lacrado.

Durante a cerimônia, que durou duas horas, Crispim Gonçalves Viana Neto mostrou o atestado de óbito da filha. O documento assinado por um médico do Instituto Médico Legal (IML) de Campo Belo indica que a vítima pode ter morrido por asfixia, sufocação e soterramento.

Um parecer final sobre análise feita no corpo ainda não foi divulgada pela Polícia Civil. Ele deverá mostrar se a criança teria ou não sofrido abuso sexual. Ainda não se sabe quando esse laudo será divulgado. 

A mãe de Ana Clara, Mariana Pereira Cruz, chorou bastante durante o velório. Em vários momentos ela precisou ser amparada. Cena que se repetiu no cemitério. O padrasto de Ana Clara, de 27 anos, é o principal suspeito do sumiço e da morte da enteada. Em depoimento à Polícia Civil ele declarou que o fato foi "acidental".

G1

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