A estudante Gabriela Abreu, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), foi contemplada com uma menção honrosa no Prêmio Mercosul de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), pelo desenvolvimento de um projeto que pesquisava materiais que pudessem desacelerar o processo de apodrecimento de frutas e legumes.
A aluna desenvolveu um revestimento comestível feito com uma fibra natural - a quitosana - que é obtida da carapaça de crustáceos e ácidos carboxílicos, que dissolvem a substância e contribuem para retardar o processo de apodrecimento de alimentos.
Gabriela explica que entre os principais problemas às exportações brasileiras para os países do Mercosul está o rigor no controle alfandegário em relação à qualidade dos alimentos. “O aumento na demanda dos consumidores por alimentos de maior qualidade traz consigo um mercado internacional cada vez mais exigente quanto a alimentos seguros e livres de qualquer tipo de agravante à saúde humana”, completa Gabriele, justificando a importância de seu trabalho.
Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2015
Com o tema Inovação e Empreendedorismo, as linhas de pesquisa da premiação abordaram temas como inovação tecnológica, geração de startups e gestão da informação, com o objetivo de reconhecer trabalhos que contribuam para o desenvolvimento científico e para a integração dos países membros e associados do bloco: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela; além de Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.
