Saúde

06/04/2016 Cadeira de recepção vira

Hospital estava lotado e pacientes reclamaram na demora do atendimento

Um paciente idoso aguardou atendimento por mais de três horas no Hospital Margarida, deitado em cadeiras da recepção. Os assentos foram usados como uma maca. O homem que recebeu ficha amarela (que precisa de atendimento urgente, mas pode aguardar), conforme avaliação de enfermeiro por meio do Protocolo de Manchester, apresentava febre alta. O fato aconteceu anteontem (4).

Além do idoso, mães de crianças também reclamaram que o atendimento estava demorando muito. O local estava lotado. Procurada, a direção do Hospital Margarida, por meio da Assessoria de Comunicação, sem mensurar a quantidade de atendimentos registrados anteontem, destacou que “em dias de segunda-feira há um volume maior de atendimentos no hospital. No mês de março a nossa média de atendimentos no Pronto-socorro girou em torno de 300 a cada 24 horas”.

O alto volume é justificado pela falta de acompanhamento na Atenção Básica de Saúde em João Monlevade e cidades da região. “Uma das causas levantadas para esse alto volume de atendimentos são os casos que deveriam ser acompanhados no PSF, uma vez que o hospital é para urgência e emergência, porém nenhum atendimento é recusado, todas as pessoas que procuram pelo hospital, independente da urgência, é atendido. Esclarecemos que todos os médicos veem cumprindo a sua jornada de trabalho normalmente e que o Pronto-socorro atende com 3 clínicos, 1 pediatra, 1 anestesista, 1 ginecologista, 1 ortopedista e 1 cirurgião por plantão”, conta em nota enviada pela direção do Hospital Margarida.
 

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