Gerais

05/12/2019 PROTESTE identifica fraudes em marcas de azeite extravirgem

Novo teste indica que cinco empresas vendem produtos impróprios para consumo humano. Veja quais marcas foram bem e quais foram mal na avaliação

A PROTESTE realizou um novo estudo com 49 lotes de marcas de azeite extravirgem em laboratórios acreditados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI) e cinco lotes apresentaram indícios de fraude. São elas: Barcelona, Casa Medeiros, Oliveiras Do Conde, Quinta D’ouro e Quinta Lusitana. O teste ocorreu entre junho e setembro de 2019.

Segundo a entidade, os testes foram realizados com as marcas com maior representatividade no mercado brasileiro e as sugeridas por consumidores e associados. O teste avaliou a rotulagem, acidez, qualidade, os parâmetros que podem indicar fraude e o estado de conservação dos produtos. 

A pesquisa também identificou que 13 azeites anunciados como “extravirgem” na verdade seriam do tipo “virgem”. São eles: Ybarra, Vila Flor, Terra Delyssa, Cardeal, Serrata, Báltico, Prezunic, Fior D’Olio Italia, Quinta do Lagar, Mondegão, Master Chef, Beira Alta e Maria Azeite.

Esses itens foram aprovados na análise laboratorial, porém pecaram nos testes sensoriais. Cabe destacar que, assim como o extravirgem, o azeite virgem só é feito com o óleo da azeitona. Contudo, ele passa por menos etapas de refinamento. Conclusão: é mais ácido. A recomendação dos nutricionistas é investir na versão extravirgem.

Com base nessa investigação, a PROTESTE fez um ranking de qualidade dos azeites. O vencedor foi o Parus Azeite de Oliva Extravirgem. Confira a classificação geral clicando aqui.

© 2021 Última Notícia . By Mediaplus