Cidades

04/12/2019 Violência contra a mulher: campanha será encerrada com carreata no próximo sábado

A Prefeitura de João Monlevade, por meio das Secretarias de Saúde e Assistência Social (CREAS, CRAS e Bolsa Família) e o CODEMM (Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Monlevadense), realizou palestra sobre a violência contra a mulher. A atividade ocorreu no dia 29, no CRAS, no bairro Novo Cruzeiro. A atividade faz parte da Campanha de Erradicação da Violência contra a Mulher e Laço Branco. Participaram alunos da E.E. Manoel Loureiro e do CERP, grupos de convivência, AMA (Associação Mulheres em Ação de João Monlevade), membros do CODEMM e servidores da Assistência Social.

De acordo com a palestrante, Monique Morais Bicalho, delegada titular da Delegacia de Mulheres e Proteção ao Idoso, “a cada 5 minutos, uma mulher é agredida no Brasil. Em 80% dos casos, o agressor é o marido, companheiro ou namorado. O país é o 5º com maior número de feminicídios. É importante que as mulheres denunciem para mudarmos essa realidade. Nossa missão é garantir segurança para as mulheres”, disse a delegada. Ao final, uma mulher relatou os casos de violência que sofreu, incentivando que as mulheres denunciem os casos de violência.

A secretária de Assistência Social, Ana Angélica Prandini, informou que “a Secretaria de Assistência Social, por meio do CREAS, oferece atendimento especializado para as mulheres vítimas de violência, acompanhando com psicólogos, advogados e assistentes sociais. Temos muito zelo e respeito para tratar desses casos”, afirmou Ana Angélica.

A palestra faz parte da Campanha de Erradicação da Violência contra a Mulher e Laço Branco que ocorre desde o dia 23 de novembro, com panfletagem nas escolas e blitz educativa em pontos comerciais do município. O encerramento será no próximo sábado, dia 7 de dezembro, com carreata, às 9h, saindo de frente da Câmara Municipal, percorrendo as avenidas Wilson Alvarenga e Getúlio Vargas.

A Campanha do Laço Branco tem como objetivo sensibilizar e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. A campanha surgiu a partir de uma tragédia ocorrida no Canadá, no dia 6 de dezembro de 1989. Um rapaz de 25 anos invadiu uma sala de aula e assassinou 14 mulheres, à queima roupa, alegando que elas eram feministas.

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