Polícia

10/10/2019 Investigações apontam que morte de Policial Militar em João Monlevade foi premeditada

Mais um envolvido no crime é preso

Em coletiva de imprensa na tarde dessa quarta-feira (9), os delegados da Polícia Civil em João Monlevade, Paulo Tavares e Camila Alves Batista, atualizaram as informações sobre as investigações sobre a morte do Sargento Célio Ferreira, da 17ª Cia. da Polícia Militar de João Monlevade, ocorrido em 27 de setembro deste ano.

De acordo com a Delegada Camila Alves as investigações apontam que provavelmente o crime foi premeditado e doloso, mas não direcionado ao Sargento Célio, e sim à Polícia Militar. "Qualquer militar que saísse da campana seria alvejado", afirmou. Ainda de acordo com as investigações, o sargento foi executado com dois tiros a curta distância na cabeça. O primeiro disparo na altura do ouvido, e o segundo já com o policial caído de joelhos, o que confirma ainda mais a versão de execução e de crime doloso.

Na manhã de ontem, o proprietário do imóvel onde o sargento o foi morto foi preso. As investigações apontam que Célio das Graças Mendes, teria atraído os policiais até sua residência com a informação de que seu filho corria risco de morte. Após a chegada dos policiais, Célio teria informado aos traficantes da presença dos militares e a localização exata.

Ainda de acordo com os delegados as investigações continuam e é apurado o possível envolvimento de outras pessoas no crime. Além de Célio, estão presos desde a semana passada outros três suspeitos.

Paulo Tavares ressaltou a importância do serviço de inteligência da polícia no combate ao crime organizado e destacou a necessidade da participação da sociedade através de denúncias que podem ser feitas através do número 181. “E preciso a participação da sociedade denunciando. Pode ser através do 181 que é sigiloso. Não podemos permitir que o crime se organize. É a hora da sociedade se unir”, afirmou Paulo.
 

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