Educação

15/05/2019 Acadêmicos do curso de psicologia da Doctum João Monlevade debatem sobre a violência contra a mulher

Debate aconteceu ontem (14), no Salão de Eventos da Faculdade

Diariamente são inúmeras as notícias sobre a violência contra a mulher. Há um enorme desequilíbrio de poder entre homens e mulheres – e a violência talvez seja a evidência mais cruel desse desequilíbrio. Rica ou pobre, branca ou negra, jovem ou idosa, lésbica, indígena, vivendo no campo ou na cidade, não importa a religião ou escolaridade, toda mulher pode sofrer violência. A violação dos direitos humanos das mulheres atravessa gerações e fronteiras, e acontece cotidianamente. A situação é grave e exige ser encarada não só como um problema de gênero, de justiça ou de saúde pública, mas como um problema de todos. A psicologia deve atuar junto à sociedade, voltando sua análise crítica para uma prática comprometida com a ética, ressignificando o papel da mulher e a visão de si mesma.

Partindo deste contexto e pensando em fomentar novas e atuais discussões, as acadêmicas do curso de Psicologia trouxe a temática “Violência contra a mulher: os desafios do enfrentamento” para ser debatida em palestra realizada ontem, dia 14 de maio, no Salão de Eventos da Faculdade. Os alunos receberam a Delegada Ana Paula Lamego Balbino, titular da delegacia especializada em atendimento à mulher de Belo Horizonte e a Delegada Monique Bicalho, titular da delegacia de atendimento à mulher e idosos de João Monlevade.

Participaram da discussão os acadêmicos dos cursos de Direito, Administração, Ciências Contábeis, Psicologia, o pessoal da Atlimarjon e da Associação Juntas Somos Mais Fortes. A Diretora da Unidade Doctum JM, Profa. Yolanda Carla Lima Coelho, elogiou a iniciativa das alunas em trazer esta temática para além da sala de aula, o que culmina com o projeto “Coletivo Mulher Segura”, que está sendo realizado na Instituição. Para a acadêmica do curso de Psicologia, Ana Clara Quintão Valamiel, a palestra foi de tamanha importância para os acadêmicos, uma vez que trouxe grande aprendizado de como devemos atuar e intervir em caso de violência contra a mulher. Ficou claro que a informação e o conhecimento da lei e dos direitos é a chave inicial de todo processo, mas o acolhimento(amparo) é a maçaneta que permitirá a essa mulher abrir a porta e dar o primeiro passo que seria a denúncia do crime”, disse a aluna.

O trabalho das alunas Ana Cristina Santos, Ana Clara Valamiel, Anne Priscila Cardoso, Cleidsmélia Valamiel, Daniela Pimenta, Elisete Bretas, Janaína Lage, Júlio Viera, Max Alex e Sheila de Souza, que resultou na realização da palestra, será apresentado no Ateliê Científico Grules no próximo mês.
 

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