Os vereadores da Câmara de João Monlevade aprovaram, por unanimidade, 32 indicações de benfeitorias no município durante a reunião ordinária do dia 15. Os pedidos são dos vereadores Tonhão (PPS), Cláudio Cebolinha (PTB), Belmar Diniz (PT), Lelê do Fraga (PTB), Gentil Bicalho (PT), Revetrie da Saúde (PMDB), Fábio da Prohetel (PP) e Vanderlei Miranda (PR). As indicações englobam, basicamente, melhorias na infraestrutura dos bairros do município, como limpeza, calçamento, asfaltamento e iluminação pública.
Ainda durante a reunião, foram lidos e aprovados dois requerimentos. O primeiro, de iniciativa dos vereadores Vanderlei Miranda e Leles Pontes (PRB), é sobre uma audiência pública, que ocorrerá às 18h do dia 14 de março. O assunto é a Campanha da Fraternidade 2017, que tem como tema “Fraternidade e Biomas Brasileiros e Defesa da Vida”. O lema é “Cultivar a guardar a criação”. Outro requerimento aprovado foi o do vereador Belmar Diniz, solicitando esclarecimentos à Secretaria Municipal de Educação sobre o curso de Química, como os motivos da não oferta do curso este ano, os investimentos de anos anteriores e se existe possibilidade de novas turmas nos próximos anos.
Tribuna Popular
O curso de Química foi inclusive assunto na Tribuna Popular da Câmara. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de João Monlevade (Sintramon) e professor do curso, Huita Matozo declarou a importância do curso no município e defendeu que este seja mantido pelo atual governo. O professor não concorda com a justificativa da Prefeitura de que não há alunos suficientes para justificar a manutenção do curso. Os vereadores, em especial os da oposição, também defenderam a permanência do curso, propondo ao Executivo que divulgue mais a iniciativa, para que os estudantes do município tenham conhecimento da oferta.
Outro que fez uso da Tribuna Popular foi o presidente do Sindicato da Construção Civil no município, Gilson Morais Santiago. Mais uma vez, ele destacou a questão do emprego e segurança aos trabalhadores da construção civil e ainda, a importância de se ter uma delegacia do trabalho em João Monlevade.
Hospital Margarida é assunto mais uma vez
Ainda durante a reunião ordinária, foi lida a resposta do provedor do Hospital Margarida, José Roberto Fernandes, ao ofício encaminhado pela Comissão de Saúde da Câmara. A comissão questionou sobre a situação das cirurgias ortopédicas e o acesso negado aos vereadores, que foram à casa de saúde para verificar a situação.
Conforme declarado por José Roberto, o procedimento para controle do fluxo de pessoas que transitam no hospital está sendo revisto, para garantir a segurança dos pacientes, funcionários e corpo clínico. O ofício ainda explica que “a negativa da entrada dos vereadores se deu principalmente pelo fato de que no momento da visita não havia nenhum membro da diretoria no local, a administradora e o provedor estavam em reuniões fora do hospital e o contato com os mesmos ficou prejudicado”. Sobre o perfurador, equipamento que motivou o atraso e demora para marcação de cirurgias ortopédicas, José Roberto afirmou que a situação já estava resolvida. “Atualmente, os serviços médicos que utilizam o perfurador estão totalmente restabelecidos, dentro dos prazos de atendimentos recomendados por todos os órgãos de saúde, com atendimento inclusive de pacientes de outras cidades da região”. Os vereadores se comprometeram a verificar as informações passadas pela casa de saúde.
Transporte escolar
Outro assunto discutido foi o transporte escolar realizado pela empresa Enscon Viação. O vereador Tonhão se mostrou preocupado com a situação de alguns alunos, que segundo ele, estão sendo transportados de forma inadequada. “É preciso que o Settran fiscalize os ônibus no transporte escolar da mesma forma que fiscaliza as vans. Alguns alunos estão indo sentados inclusive próximo aos para-brisas, colocando a vida deles em risco”, disse Tonhão. O líder do Governo na Câmara, Sinval Dias (PSDB) defendeu o projeto ‘Vamos à Escola’, que segundo ele é referência nacional. Já Guilherme Nasser (PSDB) afirmou que entrou em contato com Eduardo Lara, que gerencia a Enscon e este afirmou que o transporte ainda passa por adequação devido às transferências de alunos para escolas. “A situação deve ser normalizada o mais breve possível. De qualquer forma, solicito à presidência que agende uma reunião entre os vereadores e os responsáveis pela empresa para discussão de outras questões sobre o transporte coletivo”, pediu Guilherme.
